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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Despesas com a Copa: R$ 22,46 bilhões. Lucro:Copa 2014 trará R$ 142 bilhões ao Brasil

Mais do que um campeonato internacional, a Copa do Mundo de 2014 irá mudar a cara do Brasil nos próximos anos. E não apenas das 12 cidades-sede. O mundial deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014, segundo o estudo Brasil Sustentável - impactos sócio-econômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A avalanche de recursos irá criar 3,63 milhões de empregos, além de adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população.

Somente em investimentos para garantir a infraestrutura e a organização do campeonato serão gastos R$ 22,46 bilhões. O setor de mídia será o que demandará mais recursos, R$ 6,5 bilhões. Na seqüência, aparecem os gastos com a construção de estádios (R$ 4,6 bilhões), parque hoteleiro (R$ 3,16 bilhões), segurança (R$ 1,7 bilhão) e Tecnologia da Informação (R$ 309 milhões).

Para coordenar tamanho empreendimento, o Brasil precisará de muito planejamento. “Este é um desafio inédito para o país. Será necessário muita governança, gestão, monitoramento, controle e transparência”, afirma José Carlos Pinto, sócio de assessoria de riscos da Ernst & Young.

Além dos investimentos diretos na Copa, outros R$ 112,8 bilhões serão injetados na economia através do crescimento de setores como construção civil, turismo e comércio.Os turistas estrangeiros trarão para o país nos próximos anos uma quantidade significativa de recursos. No período 2010-2014, o número de turistas internacionais deve crescer em 2,98 milhões, alcançando 7,4 milhões no ano da Copa, em 2014. Nestes quatro anos, deverão ser geradas receitas adicionais de R$ 5,94 bilhões. Para o ano do campeonato, serão nada menos do que US$ 8,73 bilhões trazidos ao países com gastos de turistas.

O setor mais beneficiado pelo fluxo de estrangeiros será o de hotelaria – cerca de 19,5 mil unidades hoteleiras devem ser construídas - , que deverá receber R$ 2,1 bilhão dos visitantes, seguido pelo de alimentação com R$ 902,8 milhões e pelo comércio com R$ 831,6 milhões.

Cidades-sede
As cidades-sede – Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – da Copa do Mundo 2014 irão receber de investimento em infraestrutura cerca de R$ 14,54 bilhões. O montante investido deve adicionar aos PIBs municipais R$ 7,18 bilhões. Somente na reurbanização e embelezamento das cidades serão gastos R$ 2,84 bilhões.

Dos municípios escolhidos para acolher os jogos da Copa do Mundo 2014, o Rio de Janeiro será o que precisará de mais investimentos para sua preparação, R$ 1,97 bilhão. Em compensação, também será a cidade que terá mais recursos injetados em sua economia: serão 987,4 milhões “O Rio será um dos destaques, porque está com a estrutura hoteleira muito defasada e o Maracanã terá que passar por reformar, mas todas as sedes serão fortemente impactadas”, diz José Carlos.

Natal, com investimentos previstos em R$ 1,5 bilhão, e São Paulo, em R$ 1,45 bilhão, são as outras cidades com o maior orçamento. O retorno previsto para elas é de R$ 758,6 milhões e R$ 723,3 milhões, respectivamente.Na época negócios 
 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Da Justiceira - Copa do Mundo injetará R$142 bilhões na economia brasileira até 2014, aponta FGV

Via UOL

A Copa do Mundo de 2014 deverá gerar injeção R$142 bilhões na economia brasileira entre os anos de 2010 e 2014. O número leva em conta investimentos diretos e o impacto sobre a produção nacional de bens e serviços. Os setores com maior potencial de benefício são, entre outros, construção civil, turismo, hotelaria, serviços, alimentos e bebidas.

O diagnóstico é de um estudo feito pela Ernst & Young e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A análise aponta ainda a geração de até 3,6 milhões de empregos por ano no País. O cenário de referência adotado no documento aponta que a Copa vai produzir um efeito cascata nos investimentos realizados no Brasil.

“A economia deslanchará como uma bola de neve, sendo capaz de quintuplicar o total de aportes aplicados diretamente na concretização do evento e impactar diversos setores”, afirmam os autores do estudo.

As entidades consideram que os gastos com a preparação do evento são da ordem de R$22,46 bilhões, recursos destinados a projetos de infraestrutura e organização. O Tribunal de Contas da União (TCU), porém, calcula que o poder público consumirá R$27,4 bilhões com a organização doe vento, e considera que esta previsão pode e deverá subir até 2014.

De acordo com o estudo, “a competição deverá injetar, adicionalmente, R$112,79 bilhões na economia brasileira, com a produção em cadeia de efeitos indiretos e induzidos. No total, o País movimentará R$142,39 bilhões adicionais no período 2010-2014, gerando 3,63 milhões de empregos-ano e R$63,48 bilhões de renda para a população, o que vai impactar, inevitavelmente, o mercado de consumo interno”.

Essa produção também deverá ocasionar uma arrecadação tributária adicional de R$18,13 bilhões aos cofres de municípios, estados e federação, sempre segundo o estudo da FGV. O impacto direto da Copa do Mundo no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro é estimado em R$64,5 bilhões para o período 2010-2014 – valor que corresponde a 2,17% do valor estimado do PIB para 2010, de R$2,9 trilhões.

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Copa do Mundo 2014 marca reunião no escritório da Presidência em São Paulo

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A Presidenta Dilma Rousseff,

o ministro do Esporte, Orlando

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e o prefeito Gilberto Kassab reúnem-se

na capital paulista para tratar da

Copa do Mundo de 2014.

A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se na

tarde desta sexta-feira (25/2) com o governador

de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito da cidade,

Gilberto Kassab, e os ministros Orlando Silva

(Esporte) e Antonio Palocci (Casa Civil), no

Escritório da Presidência da República da capital

paulista. Durante a reunião, o tema tratado foi a

Copa do Mundo de 2014.

COPA DO MUNDO